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sexta-feira, 19 de abril de 2013









                                                               Estudos

Se você é uma pessoa dinâmica, que faz mil atividades semanais, chegou a hora de decidir o que vai parar e o que vai continuar. Não é necessário abandonar todas as suas atividades de lazer ou cultura, é preciso apenas organizar o seu horário e priorizar o que é mais importante. Você pode, por exemplo, continuar com o curso de línguas, pois esse tipo de conhecimento é muito útil nos vestibulares. Mas as aulas de guitarra, as viagens e os finais de semana agitados devem ser repensados. Isso não quer dizer abandonar os seus programas favoritos, mas sim adiá-los até o próximo ano quando, se tudo der certo, você vai estar na faculdade, e terá tempo livre para retomar sua rotina, uma dica muito importante faça exercícios físicos, cuidar da saúde é fundamental.

Essas são algumas práticas que você pode inserir em sua rotina durante todo o ano pré-vestibular. Preparando-se durante o ano você tem mais chances de passar no vestibular do que dedicando os meses de véspera da prova a recuperar o tempo perdido. Não deixe suas matérias se acumularem, anote suas dúvidas e tente resolvê-las e, acima de tudo, não deixe de viver sua vida, conviver com os amigos e namorar. Afinal, a convivência social é fundamental para a construção de sua personalidade e de suas opiniões.


Dicas simples


                                           Explorando as dificuldades



Você tem muita dificuldade em uma matéria essencial?  isso é muito comum. Por mais que o “gênio” da sua sala pareça entender de tudo, pode apostar que ele não nasceu sabendo, mas sim, se esforçou o suficiente para aprender. Nada de fugir da matemática só porque tem dificuldades. O correto é fazer o contrário, dedicar mais atenção às matérias que você não domina bem já que, subentende-se que você tem facilidade com as outras e pode dedicar menos tempo a elas. Mas atenção, menos tempo não quer dizer nenhum tempo! O ideal é organizar seu horário de estudo de forma a nunca deixar nenhuma matéria de lado, especialmente as mais difíceis. Outra dica importante é nunca levar dúvidas para casa. Extraia o máximo de conhecimento de seus professores e, mesmo que continue com dificuldades, procure-o fora do horário de aula para saná-las. 

Faça simulados, resolva provas antigas (as universidades costumam aproveitar algumas questões de suas provas anteriores para os vestibulares atuais, modificando apenas alguns detalhes), vá à aulões especiais e seja treineiro. Quanto mais provas você fizer, mais fácil ficará na hora de encarar o vestibular pra valer, você já estará familiarizado com o horário da prova, com os procedimentos comuns e com a sua própria ansiedade. Além disso, fazer a prova do vestibular da faculdade em que você pretende estudar como treineiro ajuda a conhecer o tipo de prova da instituição e diminui o nervosismo quando chegar a hora do vestibular pra valer. 

Torne a leitura um hábito cotidiano, se já não for. Nessa época é que você deve estar mais informado, pois as provas de vestibular costumam ser contextualizadas com os assuntos do ano, principalmente no que diz respeito ao tema da redação. Leia jornais, revistas, sites de notícia ou artigos, e assista a telejornais de diferentes canais da TV. Isso porque cada meio de comunicação tem uma linha editorial, ou seja, assistindo e lendo a jornais de diferentes empresas você terá acesso às argumentações opostas e diferenciadas, o que facilita a compreensão dos fatos. Se você tem um blog comece a escrever sobre os temas polêmicos da semana, e se não tem, faça-o em seus cadernos mesmo. A prática da escrita (que depende de uma leitura constante) o ajudará a enfrentar a redação do vestibular com mais tranqüilidade. Aponte argumentos, faça listas de prós e contras e coloque a cabeça para funcionar, em uma dessas você pode até dar a sorte de escrever sobre o tema da redação antes mesmo do vestibular. 

Cursos

                                                       Que curso eu vou fazer?


Tem muitos estudantes que ainda não sabem que profissão querem seguir. E esse é o primeiro passo para enfrentar a jornada de estudos. Para depois não escolher qualquer curso, sem pensar, e se arrepender, faça pesquisas de como funciona o mercado de trabalho de sua área, busque pessoas que já ingressarão na área que você almeja, faça testes vocacionais, procure assistir um aula sobre o curso, mas tenha em mente que esse é o primeiro e um dos mais importantes passos para você encarar os estudos, caso seja algo que você queira melhor ainda, como dizem fazer o que gosta é muito bom, e ganhar por isso é melhor ainda.

Os cursos são separados por áreas do conhecimento, a divisão é feita em três grandes áreas, alguns dividem humanas em um e dois.

Ciências biológicas: Fisioterapia, nutrição, odontologia, enfermagem, educação física, medicina veterinária, medicina.

Ciências exatas: Computação, construção civil, engenharia, física, ciência da computação, química, engenharia de alimentos, engenharia mecatrônica.

Ciências humanas: Arquitetura, cinema, direito, jornalismo, relações internacionais, serviço social, pedagogia, administração.






Conhecimento


sexta-feira, 12 de abril de 2013

A crase


A crase assinala o encontro de dois aa: um deles, o "a" preposição, é pedido pela palavra da esquerda; o outro, o "a" artigo, é aceito pela palavra da direita. Quando esses aa se encontram, temos a fusão deles, o “a” craseado (à).

Observe o esquema. Entre barras está o "a" preposição e entre parênteses está o "a" artigo:

Eu vou /a/ (a) Bahia - há dois aa, pois o verbo "ir" exige a preposição "a" e o nome "Bahia" aceita artigo, logo, "Eu vou à Bahia".

Eu vou /a/ ( ) São Paulo - há um "a", pois o verbo "ir" exige a preposição "a" e o nome "São Paulo" não aceita a anteposição do artigo "a" - dizemos "Voltamos de São Paulo", e não "voltamos da São Paulo" - logo não há crase.

A novela vai ao ar /a/ ( ) partir das 21 horas - há apenas um "a", o "a" preposição, pois não se usa artigo antes de verbo.
Um bom expediente para saber se há crase é a "provado ao": substitui-se a palavra feminina por uma masculina. Se o "a" virar "ao", há crase; caso contrário, não há.


Veja: há crase em "Ele se dirigiu à mãe" porque "Ele se dirigiu ao pai". Mas não há crase em "Ele se dirigiu a uma colega" porque "Ele se dirigiu a um colega", ou seja, na substituição da palavra feminina por uma masculina o "a" não virou "ao".


Publicado em 16/7/2008 no Jornal do Commercio do Recife, na coluna Com todas as letras, de Laércio Lutibergue.